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Bichectomia! O que é isso?

Um nome diferente para uma cirurgia estética muito em voga nos últimos tempos: bichectomia. Mas afinal, o que vem a ser este procedimento? Como ele está influenciando muitos jovens, principalmente mulheres, na busca do belo e de uma estética facial cada dia mais perfeita?

O exemplo de celebridades nacionais e internacionais ao ditar moda leva muita gente a buscar novas formas de se embelezar por meio de intervenções, invasivas ou não. Hoje, uma infinidade de atrizes de Hollywood e celeridades de nossas televisões estão aperfeiçoando suas faces pela habilidade de bisturis, que lhes deixam os rostos mais finos, as maçãs acentuadas e o contorno mais destacado.

Elas vêm se submetendo à bichectomia, que chama a atenção dos cirurgiões plásticos: uma intervenção cirúrgica na face com o objetivo de diminuir as bochechas da paciente, tornando o rosto mais anguloso. Trata-se da retirada de parte das bolas de Bichat, nome dado em homenagem ao fisiologista e anatomista francês Marie-François-Xavier Bichat, considerado o pai da histologia moderna e da patologia dos tecidos, descobridor de diversos tecidos do corpo humano, inclusive os da face, no início dos anos 1800. Essas bolas, localizadas entre a mandíbula e a maçã do rosto, são gorduras em formato de pirâmide acumuladas na bochecha. Uma de suas finalidades mais importantes é auxiliar na sucção durante a amamentação, passando, com o tempo a ter pouca função fisiológica.

Uma outra finalidade da cirurgia está ligada ao bem-estar do paciente. Aquela criança que vivia sendo chamada de “Fofão”, por lembrar o personagem de programas infantis da TV nos anos 1980 a 2000, com suas bochechas enormes, cresceu trazendo consigo o estigma de um rosto que nunca gostou. Desde a infância e a adolescência ela sofre com bullying por causa do rosto largo e bochechas proeminentes, características oriundas, muitas das vezes, da sua genética.  Neste caso, a exemplos de outras cirurgias do gênero, a bichectomia visa melhorar a autoestima de uma pessoa que pode ter sua condição de saúde piorada, caso persista o sentimento de negação de seu rosto ou corpo.

Já dizia o mestre Ivo Pitanguy que o cirurgião plástico é, “antes de tudo, um médico que cuida da alma. Porque se o corpo está bem, a alma também estará”. Portanto, o paciente, inconformado com o seu rosto, não somente quer, mas necessita da intervenção, daí a importância da bichectomia nesse caso específico.

Com duração aproximada de uma hora, anestesia local e uma pequena sedação, a cirurgia é feita por meio de uma incisão intraoral, de onde são retiradas as bolas de gordura. O paciente recebe alta no mesmo dia, não havendo necessidade de internação.  No entanto, mesmo sem grandes dificuldades, a face é muito complexa e o procedimento é uma intervenção cirúrgica como outra qualquer, com acertos e riscos. Daí a necessidade de ser feito por cirurgião plástico, em ambiente hospitalar para prevenir qualquer complicação, sobretudo pela região de acesso ficar próxima ao local por onde a saliva é secretada (glândula parótida) e perto dos ramos da boca dos nervos faciais. Outra questão está relacionada aos cuidados que o médico deve ter com as vias aéreas, vulneráveis a partículas que podem se deslocar e atingi-las, principalmente pelo fato do paciente estar sob efeito de anestesia.

Normalmente, os resultados são bastante positivos, no entanto, é necessário prevenir o paciente para casos de assimetria do rosto, que nem sempre a cirurgia resolverá.

Para minimizar qualquer tipo de intercorrência, mesmo em pequenas intervenções, é necessário que o interessado procure um profissional competente e habilitado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A segurança do paciente é o que mais importa e é preciso que ele saiba dos riscos existentes, todos os cuidados e possíveis complicações de pós-operatório e tempo de recuperação.

Hoje, com as facilidades de comunicação na internet, mais do que nunca é necessário estar atento às inúmeras propagandas enganosas que prometem resultados 100% positivos e que têm como único objetivo o ganho financeiro. Desconfiem das fotos de antes e depois, proibidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).  Não acreditem nas promessas de garantia de segurança, essas não existem.

Jorge Menezes
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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