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Mamoplastia de aumento e o câncer de mama: verdade ou mito?

No mês de combate ao câncer de mama, um dos grandes questionamentos sobre consequências do silicone voltam a ser discutidos: ele causa câncer de mama? Outubro é um mês dedicado a ações de prevenção ao câncer de mama e, junto às várias ações que acontecem em todo o país, alguns mitos começam a ser espalhados e ganham mais força. Um deles é a relação entre a doença e a mamoplastia de aumento, conhecida como implante de prótese de silicone. É muito importante que, nesse momento, a população em geral tenha acesso aos princípios que regem esses procedimentos. Jogar luz sobre o tema trará à realidade as inverdades e as seguranças sobre o silicone.

O implante de silicone é a primeira cirurgia plástica mais frequente no Brasil, seguida da lipoaspiração. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil realizou 1,4 milhão de cirurgias plásticas em 2016, sendo que mais de 217 mil foram de mamoplastia de aumento. Desde o primeiro procedimento, realizado em 1962 no hospital Jefferson Davis, em Houston, no estado americano do Texas, o implante tornou-se a segunda cirurgia plástica mais popular no mundo.

Ainda que tenha se tornado mais popular, diversas dúvidas e mitos sobre a cirurgia e suas consequências continuam surgindo diariamente, assustando muitas pessoas que desejam realizar o procedimento. Por isso, é muito importante que o paciente tenha todas as informações possíveis sobre a cirurgia.

A associação do implante ao câncer de mama se encontra entre os alertas mais comuns. Porém, este não passa de um mito. Segundo especialistas, não existe relação entre a mamoplastia e a doença, com a chance de desenvolver um tumor podendo diminuir após a cirurgia. Além disso, costuma-se afirmar que a prótese de silicone pode interferir na identificação precoce de um nódulo por meio do autoexame ou pela mamografia, porém estudos comprovam que o silicone favorece a projeção anterior da glândula mamária no momento do toque, aumentando, assim, a sensibilidade na palpação de tumores.

Quanto à mamografia, a indicação continua a mesma para mulheres com implante: a partir de 40 anos e anualmente. Porém, pode ser necessário que se realize o exame com maior cautela e detalhes, já que algumas regiões das mamas podem ficar obscurecidas pela presença do implante, mas nada que comprometa o exame. Se dúvidas surgirem, existem exames mais sofisticados a serem realizados, com uma especificidade muito importante para alterações mamárias, tais como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.

Vale lembrar que a mamoplastia de aumento é uma das principais técnicas de reconstrução empregada após pacientes terem as mamas retiradas por causa do câncer.  Casos em que um tumor é identificado após o implante, o tratamento é realizado da mesma forma, sem nenhuma alteração devido às próteses.

Jorge Menezes – cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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