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Ginecomastia

O termo ginecomastia é usado para definir o desenvolvimento excessivo de mamas nos homens, uni ou bilateral. Essa condição ocorre fisiologicamente em algumas fases da vida, como no recém-nascido (67%), na puberdade (66%) e na velhice (60%).

Causas

Idiopática é a mais comum. Outras causas: uso de certas drogas e medicamentos, como drogas indutoras hormonais (estrógeno e andrógeno), drogas antiandrógeno (Espironolactona, Cimetidina, Cetoconazol, Ranitidina, Flutamide), drogas cardiovasculares (Amiodarona, Digoxina, Nifedipina, Reserpina, Verapamil) e abuso de drogas não medicinais (álcool, heroína, maconha). Outras causas raras podem ser relacionadas, como: distúrbios no Sistema Endócrino (testicular: Hipogonadismo, Síndrome de Klinifelter; glândula adrenal: Síndrome de Cushing, Hiperplasia Adrenal Congênita; glândula tireóide: hipotireoidismo, hipertireoidismo), Neoplasias (Glândulas Adrenais, Testículos, Hipófise, Câncer Broncogênico), Doenças sistêmicas (Falência Renal, Cirrose, Insuficiência da glândula adrenal, Desnutrição) e a obesidade.

Indicações

O mais comum é a história de ginecomastia diagnosticada há mais de 1 ano, sem causa detectada. As indicações cirúrgicas para o tratamento da ginecomastia são: adolescentes com um aumento que persiste por pelo menos 18 a 24 meses, pacientes sintomáticos, ginecomastia antiga levando a fibrose, pacientes com risco para carcinoma (por exemplo, na Síndrome de Klinefelter) e ginecomastia unilateral formada por um nódulo sólido.

A pseudo ginecomastia ou ginecomastia falsa é também um aumento da mama masculina, mas sem qualquer hipertrofia do tecido glandular ou ductal interno, sendo apenas o crescimento de tecido gorduroso.

A possibilidade de transformação para câncer, que é de 1% dos casos, induz, muitas vezes, a uma cirurgia precoce, antes de se aguardar uma possível regressão espontânea na adolescência.

Cicatrizes

A literatura descreve uma variação de acessos cirúrgicos. Cada acesso cirúrgico proporciona um tipo de cicatriz. Cada grau de ginecomastia exige um tipo de abordagem. Ginecomastias graus I e IIA podem ser tratadas com cicatrizes peri areolares semi lunares. Ginecomastias graus IIB e III podem ser tratadas com cicatrizes peri areolares completas e em “L”.

Avaliação pré-operatória

Na primeira consulta serão questionados todos os dados sobre a sua saúde, como doenças prévias ou em tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, alergias medicamentosas, alimentares, cirurgias prévias, história familiar para câncer de mama, exames já realizados nas mamas, etc. No exame físico, devem ser avaliados também os testículos, o fígado, a tireóide e o estado nutricional. Devem ser afastadas as causas farmacológicas: estrógenos, cimetidina, maconha, diazepam, espironolactona, digoxina, reserpina, teofilina, entre outros.

Além dos exames de rotina habituais, é solicitado um exame ultrassonográfico (para registro e análise do tecido mamário), prova de função tireoideana, hepática, renal, etc. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada.

Cuidados pré-operatórios

Basicamente as mesmas de qualquer cirurgia.

A Cirurgia

A anestesia pode ser local com sedação, bloqueio intercostal, peridural com sedação ou geral.

Técnicas cirúrgicas

1) Ressecção da glândula diretamente pela cicatriz peri areolar semi lunar;
2) Lipoaspiração torácica, ressecção da glândula pela cicatriz peri areolar semi lunar;
3) Elevação da aréola, ressecção da glândula, ressecção do excesso de pele;
4) Lipoaspiração torácica, elevação da aréola, ressecção da glândula, ressecção do excesso de pele.

Para tratamento da pseudo ginecomastia, a técnica lipoaspirativa é suficiente.

A duração da cirurgia é entre 1 e 3 horas. A técnica lipoaspirativa muitas vezes deve ser indicada simultaneamente à retirada da glândula.

Orientações pós-operatórias

1) Postura: decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30 graus.
2) Curativos, uso de drenos e modelador torácico, retirada de pontos: de acordo com a rotina da equipe cirúrgica.
3) Restrições: não dirigir, não carregar pesos, evitar práticas esportivas e exposição solar direta.

Evolução a longo prazo

Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, uso de medicamentos, etc., interferem no resultado. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, essas alterações se apresentarem, retornando o volume mamário.

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